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O que a corrida de rua me ensinou sobre performance e desafios
O impacto da corrida no meu crescimento como empresário
Reflexões semanais de um empresário como você.
O que você lerá na edição desta semana
Reflexão da Semana
Bom dia, empresário/a!
Há pouco mais de um ano, embarquei numa nova jornada – a corrida de rua. Curiosamente, tudo começou de forma simples: uma conversa com meu filho do meio, que estava com 16 anos na época e entusiasmado com a ideia. Como pai, sempre busco me conectar com eles em atividades que realmente geram significado para ambos, e foi ali que decidimos nos inscrever na nossa primeira corrida. Começamos a treinar, ele foi atrás de tudo o que precisava e montou nossa primeira planilha de treinos.
Cada semana trazia novas descobertas. Meu filho pesquisava todos os detalhes, desde o vestuário ideal até os diferentes acessórios que pudessem otimizar nosso desempenho: bermuda de compressão, meias específicas para regular a temperatura, tênis com amortecimento certo e até mesmo a alimentação pré-corrida. Como muitos atletas iniciantes, pensamos que, com o equipamento certo e alguns treinos, estaríamos prontos para enfrentar qualquer desafio. Logo percebemos que, para mim, o maior desafio não estava no corpo, mas na mente.
Nossa primeira prova aconteceu em setembro de 2023, e a experiência foi inesquecível. Com ansiedade a mil, mal conseguimos dormir na noite anterior. Chegamos cedo para retirar nosso kit, com camiseta, numeração e o chip que monitoraria nosso tempo. Era um novo universo, cheio de corredores animados, música alta e a energia de quem está prestes a encarar um grande desafio. Mas a verdadeira experiência começou quando estávamos lado a lado na linha de largada, prontos para dar nossas primeiras passadas. A prova era em um campo, e foram 10 voltas de 400 metros que me testaram física e mentalmente. Lembro bem: várias vezes precisei alternar corrida e caminhada, sentindo que talvez não conseguisse terminar. Mas segui firme, terminei e recebi a minha primeira medalha – pequena, mas cheia de significado. Eu tinha vencido minha mente.
Depois desse dia, voltamos para casa com o sentimento de que havíamos descoberto algo importante. Na rotina, porém, entre o final de ano e as demandas do trabalho, acabamos adiando outras provas. No entanto, esse início deixou uma marca que eu não podia ignorar. Entendi que a corrida não seria apenas um passatempo, mas uma prática para a vida, uma forma de me desafiar e crescer continuamente. E, no final de 2023, decidi que era hora de dar um passo além: fundei a Hack Running!, uma equipe de corrida amadora que conecta pessoas que, como eu, buscam performance, disciplina e superação, sempre com o rock como trilha sonora (bom, pelo menos para mim, é essencial).
Iniciei o grupo com uma estrutura simples: camisetas, um grupo no WhatsApp, perfil no Strava e Instagram. Rapidamente, as corridas ganharam outra dimensão. Em abril, voltamos a participar de provas, agora com outros membros da Hack Running!, incluindo meu filho. Aos poucos, entendi que a corrida de rua não era um movimento passageiro – estava crescendo e conectando pessoas que, no fundo, buscavam o mesmo: superação.
De abril para cá, a equipe participou de mais de 10 provas, e eu mesmo estive em 6 delas, acumulando até agora mais de 745 km de treino apenas em 2024. Em uma dessas provas, subi ao pódio na minha categoria, levando para casa um troféu que reforçou ainda mais meu compromisso com o esporte. E agora, com minha próxima prova marcada para novembro, intensifiquei o treino. Meu personal trainer criou uma planilha especial, e estou treinando todos os dias. Porque quero mais, quero melhorar.
A corrida trouxe lições que vão muito além dos quilômetros percorridos. É uma prática que exige força de vontade, disciplina e dedicação – exatamente o que enfrentamos na vida empresarial. Todos os dias, ao calçar o tênis e sair para treinar, luto contra a vontade de desistir, de descansar. Essa batalha mental é idêntica aos desafios que encontramos no trabalho, ao lidar com a pressão do mercado, a necessidade de inovar e a responsabilidade de liderar.
Essa experiência me ensinou que a verdadeira Performance não vem apenas dos números, mas da constância e da força para persistir. Resultados não surgem de uma só vez, mas do compromisso diário, mesmo quando ninguém está olhando. E o Crescimento, tanto no esporte quanto na empresa, é uma jornada longa, feita de pequenos passos que somam grandes distâncias.
Por isso, deixo aqui uma sugestão: coloque a atividade física na sua rotina. Encontre um esporte, algo que te desafie e que te ajude a manter o equilíbrio entre corpo e mente. É uma prática que traz mais clareza, energia e foco para a vida profissional, porque nos ensina a vencer barreiras todos os dias. E se tiver interesse, a Hack Running! está aberta para novos membros. Vamos crescer juntos, um passo por vez.
Grande abraço,
Paulo Milreu
Empresário, fundador e CEO da Hack Sales Performance
[Hack Class!] Sua empresa é o reflexo de você: como melhorar ambos.
Já ouviu a frase “A empresa é reflexo do dono”?
Essa frase não é minha mas eu a repito muito, pois acredito nela: “A empresa é o reflexo do dono”. Se você quer que sua empresa cresça, você precisa crescer. É impossível você ser o dono, o empresário, o líder por trás de uma empresa que está crescendo se você como ser humano, profissional, não está crescendo, amadurecendo, aprendendo novas coisas o tempo todo.
É provável que, se sua empresa crescer mais que você, em algum momento você pode perder o controle dela. Mas essa é parte da aula onde vou me aprofundar nesta quarta às 18h, nossa Hack Class!
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[Novo Artigo] A Síndrome de Estocolmo dos Marketplaces: a perda de controle dos empresários brasileiros
Você é refém de marketplaces mas acha que ainda é a melhor estratégia para o seu negócio?
Não sou contra marketplaces, de forma alguma. Eles cumprem o seu papel, seja do lado do consumidor como do lado do lojista. Não vejo nenhum problema em utilizar marketplaces como mais um canal de venda, o que me preocupa é sempre a concentração, pois isso traz risco.
Será que os empresários não estão ficando reféns de marketplaces, concentrando 50%, até 80% de suas vendas em um único marketplace e se "apaixonando” por essa "facilidade”? Eu sou contra qualquer tipo de concentração, seja em um canal de venda ou mesmo na receita advinda de um único cliente, pois isso traz risco. Essa é a tônica do meu artigo, e recomendo a leitura.
[Podcast] Black Friday é ilusão? Como seu negócio pode sair ganhando nessa data?
Paulo Razera, Eli Cintra e eu, co-hosts do M3LHOR de 3 Podcast.
Não poderíamos deixar de abordar a Black Friday pois ela traz diversas considerações importantes quando se trata de branding, growth marketing e vendas, e precisamos entender se estamos ganhando algo nessa data ou perdendo. O que você acha?
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